segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Cuba: A ilha que nos inspira foi o tema do 4ª Sarau de Poesias Marginais

Na última sexta feira (24) ocorreu, na praça da paz, o quarto Sarau de Poesias Marginais, o evento é organizado pelo Coletivo Poetas Marginais.




O tema do Sarau é em alusão a comemoração dos 55 anos da Revolução Socialista Cubana, momento aquele em que o Povo junto com os lideres Comunistas Fidel Castro e Che Guevara derrotaram a Ditadura de Fugêncio Batista, regime este que era mantido com dinheiro dos Estados Unidos.
 Em versões anteriores o Sarau já havia ocorrido na “Praça do Mathias”, Rua 8 do bairro Boa Esperança e Praça da Cultura. O objetivo do Coletivo é levar e construir poesias nas/das periferias e mostrar que o Povo de Altamira tem sede por cultura, arte, música, e que o Sarau agrega todas essas necessidades.
Mais de 100 pessoas passaram no local para declamar e escutar a leitura de poesias (autores como: Leminski, Bertolt Brecht, Moisés Costa, Fabiano Vitoriano, Sonia Portugal entre outros)  e assistiram a apresentação da banda Sarcasmo Social (no repertório: Cazuza, Legião Urbana, Engenheiros do Havaí, Capital Inicial e composições próprias).
A maioria do público que construíram a Cena foi a Juventude, que por seu DNA rebelde não se intimidaram e leram poemas que estavam no varal de poesias assim como pularam e cantaram as músicas dos eternos compositores, críticos do sistema político, Cazuza e Renato Russo.






segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Comissão paraense para o Plebiscito Popular pela Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político foi formado no último sábado



Winnie Lo
A volta da democracia após a Ditadura foi importante para o Brasil. Mas aos poucos os espaços democráticos foram sendo tomados pela burguesia, composta por representantes Ruralistas, Mineradores, donos de barragens (Belo Monte e outras) e de Construtoras.
A Constituição brasileira afirma que são objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil “construir uma sociedade livre, justa e solidária”, “garantir o desenvolvimento nacional”, “erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais”, “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, etnia, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. E que “todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente”.
Considerado esse objetivo, o Brasil necessita de reformas estruturais que mudem o papel de suas instituições criando uma nova institucionalidade e que avancem na democratização. As reformas agrária, urbana, tributária, do Judiciário, da educação, da saúde, a democratização dos meios de comunicação e outras têm pouca ou nenhuma chance de avançar em um Congresso Nacional composto por parlamentares eleitos com o dinheiro dos empresários e que defendem interesses contrários ao da maioria do povo.
Os Movimentos Sociais destacam que é essencial o fortalecimento de mecanismos de democracia direta como plebiscitos, referendos e projetos de iniciativa popular, assim como o aperfeiçoamento de instrumentos de democracia participativa e controle social. É preciso garantir o poder do povo de decidir sobre questões de interesse nacional (uso dos bens naturais...), com a instituição de mecanismos de participação efetiva no desenvolvimento de políticas.


Em setembro de 2013, a Plenária Nacional dos Movimentos Sociais aprovou a realização de um Plebiscito Popular pela Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político. A pergunta será única: “Você é a favor de uma constituinte exclusiva e soberana sobre o sistema político?”
A partir daquele momento e com essa pergunda iniciou em todo o território brasileiro a divulgação dessa proposta de consulta popular, vários organizações levaram para as bases e alguns estados já começaram a formar as suas comissões como é o caso do Pará que no ultimo sábado (18) formou a comissão para o Plebiscito Popular pela Constituinte. 
Nos próximos dias serão formados comissões em vários municípios paraenses.  

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

OAB seccional Pará entrará com Ação Civil Pública para a qualificação dos Presídios

Fonte: http://zezoferreira.blogspot.com.br/2013/05/veja-imagem-que-esta-bombada-no.html




Segundo a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (SUSIPE), a quantidade de vagas ocupadas pelos detentos em relação a quantidade de vagas existentes no estado chegou a ser 64,98% maior e, no interior essa disparidade foi mais alarmante, pois a diferença significou 124,96% a mais de vagas ocupadas em relação a vagas existentes.
Através desse diagnóstico e a partir da denuncia sobre a violência sanguinária entre duas facções rivais, criadas dentro do presídio de Pedrinhas no estado do Maranhão, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) secção Pará anunciou na última sexta feira (10), pelo seu presidente, Jarbas Vasconcelos, que ingressará com ação civil pública contra o governo do Pará pela má gestão dos presídios e vai requerer melhorias.
Vasconcelos lamenta que a situação tenha ultrapassado os limites toleráveis. “O panorama dos presídios no Estado é desumano. A OAB Pará constituiu a Comissão de Sistema Penal para, entre outras providências, elaborar com urgência uma ação civil pública contra o governo estadual”, revela. Segundo o presidente, a expectativa é de que o documento esteja pronto e seja devidamente ingressado na Justiça no próximo dia 21 de janeiro.
Jarbas destacou, ainda, dois outros problemas que ele classificou como ‘de extrema urgência’ para análise do governo paraense: os recorrentes problemas de saúde dos presidiários e as frequentes denúncias de torturas.
Quanto às torturas, Vasconcelos lembrou os casos das recentes denúncias nos presídios sediados nos municípios de Santarém, Itaituba e da capital Belém. “Discussões viram motins, que evoluem para rebeliões, e daí em poucos minutos tem-se um massacre. Intervir agora é mais do que necessário”, conclui.
É importante ressaltar que a OAB  de cada estado entrará com ação civil pública requerendo melhoras nas condições dos presídios e, isso ocorreu depois de várias mortes violentas (inclusive com decapitações) no presídio de Pedrinhas no estado do Maranhão, lugar onde duas facções travam luta sangrenta pelo comando desse lugar, nessa conjuntura existe o grupo da capital e o grupo do interior, e quando novos detentos são inseridos, estes já devem assinar o Estatuto de uma das facções. A situação ficou tão grave que essa violência pulou os Muros do Presídio e aterrorizou os moradores próximos, inclusive fazendo vítimas fatais, como o caso da menina Ana Clara que teve 95% do corpo queimado por integrantes de uma das facções.
Esses casos de violência comprovam a falha de políticas públicas efetivas direcionada para a qualidade de vida dos cidadãos e transparece que para os governo é mais fácil amontoar os criminosos em presídios, do que investir na prevenção dos crimes e ressocialização dos criminosos, no estado do Pará, por exemplo, ocorre ausência do comprometimento do governo com projetos para/da Juventude, pois segundo a SUSIPE cerca de 63,83% da população carcerária são jovens (18 a 29 anos)!