sexta-feira, 11 de março de 2016

Altamira: Mulheres ocuparam o escritório da CELPA em comemoração ao dia 08 de março.

Na última terça-feira, 08 de março, foi comemorado o dia Internacional de Lutas das mulheres, em Altamira a Frente Brasil Popular fez uma grande Luta contra a Rede Celpa/Equatorial e responsabilizou o PSDB pela privatização do setor elétrico brasileiro.

“O PREÇO DA LUZ É UM ROUBO” foi o tema da manifestação do 08 de março que a Frente Brasil Popular utilizou para mobilizar cerca de 300 pessoas para a manifestação em frente a rede Celpa/Equatorial.
O tema da manifestação de ontem foi em virtude a semana de lutas nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), para Raimunda militante da Frente Brasil Popular “nós pagamos caro pela energia por causa da privatização do sistema elétrico realizado pelo PSDB nos anos 90”.
Para Antonia Martins do Movimento de Mulheres “a CELPA é uma das concessionárias que cobram o valor mais alto da tarifa de energia elétrica, as altamirenses não aguentam mais pagar um valor tão caro de energia, por isso viemos aqui hoje”.
A militante da Casa de Educação Popular, Thamires Pereira, denunciou que “somos nós trabalhadoras que pagamos a conta da energia dos ricos, não podemos mais aceitar isso, que os ricos paguem pela crise”.
A militante do MAB, Edizângela barros, denuncia que “nós mulheres somos as mais impactadas por esse modelo energético, pois na construção de barragens as mulheres são vítimas de assédios permanentes e exploração sexual, inclusive em canteiros de obras, como aconteceu em Belo Monte” ela complementa dizendo que “o preço alto da energia elétrica compromete a nossa renda familiar, nós não estamos mais conseguindo pagar a conta de energia.
Após a ocupação da CELPA a manifestação seguiu em marcha para o Ministério Público Estadual (MPE), onde foi protocolada a denúncia e a pauta de reivindicações, os promotores aceitaram conversar apenas com uma comissão, após a conversa com a representação das mulheres o MPE se comprometeu em fazer uma audiência Pública para discutir o preço da energia.

Mulher, Água e Energia não são mercadorias.