Em 2015 foi o ano que os bancos lucraram mais. Enquanto o quarto poder, a grande mídia, empurrava nos aparelhos
de Rádio e TV que o Brasil enfrentava uma crise profunda, uma crise comparada a
depressão econômica de 1929, os bancos mostraram que ano passado foi o melhor
ano para tirar dinheiro da classe trabalhadora.
No início do ano o Comitê de Política Monetária
(COPOM) decidiu manter a taxa de juros em 14,25%, havia a possibilidade de
aumentar para até 14,75%, mas depois de várias pressões das Centrais Sindicais
e Movimentos Populares, o COPOM resolveu manter a taxa de Juros, no entanto,
com os juros batendo no teto de cada trabalhador, os bancos aproveitaram para
ganhar dinheiro, muito dinheiro.
Comparado com 2014, o ano passado o Itaú Unibanco aumentou
sua taxa de lucro em 15,4%, o Bradesco 14% e o Santander 13,2%, no entanto,
esse lucro não foi para os bolsos dos trabalhadores, certamente esses lucros
foram parar nas mãos de poucas pessoas, enquanto a maioria dos brasileiros continuam
se endividando.
O ajuste fiscal promovido pelo ex-ministro Joaquim
Levy e com o apoio da presidenta Dilma foi um dos principais mecanismos utilizado
pelos banqueiros para lucrarem tanto as custas da classe trabalhadora, que é
quem de fato produz a riqueza.
O Lucro desses três bancos privados no ano passado foi
de R$47 Bilhões, isto é um indicativo que o ajuste fiscal encheu os bolsos dos
mais ricos. O trabalhadores do setor bancário denunciam que houve terceirização
de vários serviços o que possibilitou uma exploração maior da classe trabalhadora
com perca de direitos, precarização dos ambientes de trabalho e desvalorização
da mão de obra.
O resultado dos relatórios dos bancos evidencia que o
capitalismo financeiro deu muito certo para quem é rico, no entanto, para a
classe trabalhadora o capitalismo é um aparato feroz que esquarteja a liberdade
e a igualdade em Direitos.