quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

BRASIL: Em 2015 a "Crise" encheu os bolsos dos banqueiros

Em 2015 foi o ano que os bancos lucraram mais. Enquanto o quarto poder, a grande mídia, empurrava nos aparelhos de Rádio e TV que o Brasil enfrentava uma crise profunda, uma crise comparada a depressão econômica de 1929, os bancos mostraram que ano passado foi o melhor ano para tirar dinheiro da classe trabalhadora.

No início do ano o Comitê de Política Monetária (COPOM) decidiu manter a taxa de juros em 14,25%, havia a possibilidade de aumentar para até 14,75%, mas depois de várias pressões das Centrais Sindicais e Movimentos Populares, o COPOM resolveu manter a taxa de Juros, no entanto, com os juros batendo no teto de cada trabalhador, os bancos aproveitaram para ganhar dinheiro, muito dinheiro.
Comparado com 2014, o ano passado o Itaú Unibanco aumentou sua taxa de lucro em 15,4%, o Bradesco 14% e o Santander 13,2%, no entanto, esse lucro não foi para os bolsos dos trabalhadores, certamente esses lucros foram parar nas mãos de poucas pessoas, enquanto a maioria dos brasileiros continuam se endividando.
O ajuste fiscal promovido pelo ex-ministro Joaquim Levy e com o apoio da presidenta Dilma foi um dos principais mecanismos utilizado pelos banqueiros para lucrarem tanto as custas da classe trabalhadora, que é quem de fato produz a riqueza.
O Lucro desses três bancos privados no ano passado foi de R$47 Bilhões, isto é um indicativo que o ajuste fiscal encheu os bolsos dos mais ricos. O trabalhadores do setor bancário denunciam que houve terceirização de vários serviços o que possibilitou uma exploração maior da classe trabalhadora com perca de direitos, precarização dos ambientes de trabalho e desvalorização da mão de obra.

O resultado dos relatórios dos bancos evidencia que o capitalismo financeiro deu muito certo para quem é rico, no entanto, para a classe trabalhadora o capitalismo é um aparato feroz que esquarteja a liberdade e a igualdade em Direitos.