Ontem o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), a Associação dos Moradores do Reassentamento Laranjeiras e a Associação Indígena Kirinapã reuniram com a Defensoria Pública da União para denunciar a falta de água nos 5 Reassentamentos Urbanos Coletivos (RUCs) e a precariedade de alguns serviços esenciais como a coleta de lixo, o transporte coletivo e o alto preço da energia elétrica.
A moradora do RUC Água Azul denunciou que quando a água chega as torneiras ela não chega com qualidade, pois há o aparecimento de coceiras nas famílias, a moradora também denunciou o alto preço da energia.
Os serviços de saneamento básico é uma condicionante da Licença de Operação para o funcionamento da Hidrelétrica de Belo Monte. Mesmo a Norte Energia ter investido cerca de R$300 milhões para a execução das obras e execussão dos serviços de saneamento, centenas de famílias atingidas pela barragens denunciam a falta de água constante. Para o MAB esses serviços foram realizados de qualquer jeito por empresas contratadas pela Norte Energia e não houve fiscalização por parte da Prefeitura e nem do IBAMA por isso houve o subdimensionamento dos reservatórios e do sistema de distribuição de água.
Ao final da reunião a DPU se comprometeu em marcar uma reunião com Prefeitura, Norte Energia, IBAMA, DPE, MPE, MPF e lideranças comunitárias para discutir quais são as responsabilidades da Norte Energia e Prefeitura na execussão dos serviços coletivos nos 5 Reassentamentos construídos pela Norte Energia.
Lagoa do Independente 1
Ainda ontem o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e a Associação dos Moradores do Bairro Jardim Independente 1 (AMBAJI) reuniram com a Defensoria Pública da União (DPU) pra denunciarem a demora do IBAMA no reconhecimento das famílias da lagoa como atingidas por Belo Monte.
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