quarta-feira, 29 de março de 2017

Rio Xingu não é lixeiro

"Rio Xingu, não é lixeiro"


Sujeito à carga, sem jeito, o rio em pânico.
Riachos calmos - prestes a queda,

Xingu, vislumbra ainda em arte seu
Remanso calmo, doce/belo.

Mas,

Reflexo escuro, de manifestações
a pichações de muros, onde tua
bela obra está descartável de propaganda
Fútil.

Rejeitamos tal rejeitos, basta,
O rio doce está morto,
Em lutados - lutamos,
Para que não matem o Xingu
Daqui alguns anos...

Basta de,
Sangue, de árvores de carvão,
De peixes sem oxigênio
Chega de exploração.

Sangue - sugas,
Sonhos, pesadelo.

vislumbra toda sua bela obra,

Corrido, branco e preto.
Transparente.
Colorido em peso.

Extinção do respeito.
Direitos?

Lá vem (MI) Bilhões
Lá vem TRI "lixões".

Desmatamento, mata.
Rio, viu? Desvio por conta de
Ouro e prata.
Quem paga a conta? $inta? Sentiu.

Estouro, explosão.
Água benta.
Repulsão.

Faz rejeito ir ao sujeito.
Lama - fogo.
Flora no chão,
Fauna em extinção.

Canhões "adestrados",
Fauna, malas prontas.
Interesses/dourados.
Anzóis sem telas, içados.

Ferida na vinda.
Sem sutura na ida.
Esparadrapo em falta.
"VALE" mais, dólar,
"Belosan." em alta.

Xingu/região - nosso rio viram.
Descuidos, choros daqui,
Do Canadá - riram.

"Enverdejado" bem ali,
Troncos em água enfartado de...

SANGUE - vermelho/amarelo

Azul - disque - Assurini,
RIO XINGU mais uma vez tem "MEDO".

Alta/mira, na mira, princesinha esquecida,
Por ganchos do capital descoberta,

Coberta de verde, descobriram amarelo.
Cubram? Cubram? Infelizmente, nem o estado cobra. A grande volta em fim foi vista

Mas, por ser,

Em fim, L-U-C-R-A-T-I-V-A



(Rafael Gomes Zãn, 28.03.2017)