quinta-feira, 3 de julho de 2014

Pobreza cai 12 pontos percentuais e a desigualdade 8 pontos, em governo Rafael Correa no Equador.

O anúncio foi feito pelo chefe da Secretaria Nacional de Planejamento e Desenvolvimento do Equador (Senplades) Pabel Muñoz, que observou que as realizações do Equador são devido a uma decisão política de trazer uma mudança de perspectiva aos desequilíbrios.
Segundo, Pabel Muñoz, "Recebemos o país com uma taxa de pobreza de 37,5% e fechou com 25,5% em 2013. A mensagem é que neste período (sete anos) desceu para 12 pontos. Por outro lado, o coeficiente de Gini, que mede a desigualdade, caiu 0,55-0,47, ou seja, a desigualdade caiu oito pontos, disse ele.

Quadro comparativo que mostra a diminuição da pobreza e desigualdade nos últimos sete anos no Equador.

Muñoz complementa dizendo que “a questão é que as decisões importantes foram tomadas em políticas públicas realizadas pelo governo de Rafael Correa". Disse ainda que o país tem o maior investimento na América Latina, 15 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) é atribuído às estradas, centros de saúde, escolas e hospitais.  Ele acrescentou que o governo de Rafael Correa “é a favor do pagamento da dívida externa social (inclusive fez uma auditoria da Dívida externa), fez uma renegociação bem sucedida de contratos de petróleo, repatriou o capital que o setor financeiro havia ocioso e colocou-os a serviço da produção nacional, então estas são as decisões políticas destinadas a pagar a dívida social e investimento produtivo".  Muñoz disse que "a redução da pobreza é a primeira prioridade do governo, o segundo é a mudança na matriz produtiva e é um processo que se move em primeiro lugar porque eles estão desenvolvendo condições estruturais para acelerar o setor produtivo e estão mudando a matriz energética".
Durante o relatório do primeiro ano de seu segundo mandato, o presidente equatoriano, Rafael Correa, disse que em seu país, a Revolução Cidadã tem demonstrado que “sempre foi possível governar com qualidade e igualdade, tanto é que nós estamos fazendo isso”.  

Além disso, o governo Correa conseguiu aprovar no congresso a lei que torna os recursos hídricos propriedade do Estado Nacional, garantindo a irrigação para a agricultura familiar e expulsando o fantasma da privatização da Água.
Rafael Correa é doutor em economia (inclusive sendo bolsista nos Estados Unidos e Europa), mas desde que chegou a presidência ele vem exercendo um governo popular, pois desde que foi eleito em 2007 ele já fez a auditoria da dívida externa, investiu em setores estratégicos (saúde, educação, produção, transporte), realizou a Reforma Judicial, constituiu um novo marco regulatório aos meios de comunicação, além disso ele passa a exercer papel de destaque na America do Sul (já recomendou a presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, a não pagar os o fundos abutres, e questionou a decisão do tribunal dos EUA, que ordenou uma "nação soberana tem que pagar fundos abutre” e que segundo Correa são os especuladores que não são os fundos de pensão), outro fato é que ele foi o único a dar abrigo, na embaixada equatoriana na Inglaterra, ao Júlian Assange editor chefe do site “WikiLeaks” principal responsável por divulgar informações secretas sobre diversos países (principalmente o programa das guerras do Iraque e do Afeganistão implementada pelo governo dos Estados Unidos).

Mesmo com o falecimento de Hugo Chaves, vários países da América Latina continuam firmes com suas lideranças populares para a execução quem sabe do Projeto Bolivariano. É importante ressaltar que no tabuleiro da América latina, o equador não tem a mesma influência que a Venezuela (pela nítida diferença em reservas e produção de petróleo), no entanto, as mudanças ocorridas no governo Correa, sobre tudo a diminuição da pobreza e desigualdade credencia o Equador como peça importantíssima no cenário sócio-político-econômico na América Latina. 

Fonte: http://www.telesurtv.net/noticias

#PátriaLivreVenceremos

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