O
anúncio foi feito pelo chefe da Secretaria Nacional de Planejamento e Desenvolvimento do Equador (Senplades)
Pabel Muñoz, que observou que as realizações do Equador são devido a uma decisão política de trazer uma mudança de perspectiva aos desequilíbrios.
Segundo, Pabel Muñoz, "Recebemos o país com uma taxa de pobreza de 37,5% e fechou com 25,5%
em 2013. A mensagem é que neste período (sete anos) desceu para 12 pontos. Por
outro lado, o coeficiente de Gini, que mede a desigualdade, caiu 0,55-0,47,
ou seja, a desigualdade caiu oito pontos”, disse ele.
Quadro comparativo que mostra a diminuição da pobreza e desigualdade nos últimos sete anos no Equador. |
Muñoz
complementa dizendo que “a questão é que as decisões importantes
foram tomadas em políticas públicas
realizadas pelo governo de Rafael Correa". Disse
ainda que o país tem o maior investimento
na América Latina, 15 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) é
atribuído às estradas, centros de saúde, escolas e
hospitais. Ele
acrescentou que o governo de Rafael Correa “é a favor
do pagamento da dívida externa social (inclusive fez uma auditoria da Dívida externa), fez uma renegociação bem
sucedida de contratos de petróleo, repatriou o capital que
o setor financeiro havia ocioso
e colocou-os a serviço da produção nacional, então estas são as decisões políticas destinadas a pagar
a dívida social e investimento produtivo". Muñoz disse
que "a redução da pobreza é a primeira prioridade do governo, o segundo é a mudança
na matriz produtiva e é um
processo que se move em primeiro
lugar porque eles estão
desenvolvendo condições estruturais para acelerar o setor produtivo e estão mudando a matriz energética".
Durante o relatório do primeiro ano de seu segundo mandato, o presidente equatoriano, Rafael Correa, disse que em
seu país, a Revolução Cidadã tem
demonstrado que “sempre foi possível governar com qualidade e igualdade, tanto
é que nós estamos fazendo isso”.
Além
disso, o governo Correa conseguiu aprovar no congresso a lei que torna os
recursos hídricos propriedade do Estado Nacional, garantindo a irrigação para a
agricultura familiar e expulsando o fantasma da privatização da Água.
Rafael
Correa é doutor em economia (inclusive sendo bolsista nos Estados Unidos e
Europa), mas desde que chegou a presidência ele vem exercendo um governo
popular, pois desde que foi eleito em 2007 ele já fez a auditoria da dívida
externa, investiu em setores estratégicos (saúde, educação, produção,
transporte), realizou a Reforma Judicial, constituiu um novo marco regulatório
aos meios de comunicação, além disso ele passa a exercer papel de destaque na
America do Sul (já recomendou a presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, a
não pagar os o fundos abutres, e questionou a decisão do tribunal dos EUA, que ordenou uma "nação
soberana tem que pagar fundos abutre”
e que segundo Correa são os especuladores que não são os fundos de pensão), outro fato é que ele foi o único a dar
abrigo, na embaixada equatoriana na Inglaterra, ao Júlian Assange editor chefe do
site “WikiLeaks” principal responsável por divulgar informações secretas
sobre diversos países (principalmente o programa das guerras do Iraque e do
Afeganistão implementada pelo governo dos Estados Unidos).
Mesmo com o
falecimento de Hugo Chaves, vários países da América Latina continuam firmes
com suas lideranças populares para a execução quem sabe do Projeto Bolivariano.
É importante ressaltar que no tabuleiro da América latina, o equador não tem a
mesma influência que a Venezuela (pela nítida diferença em reservas e
produção de petróleo), no entanto, as mudanças ocorridas no governo Correa,
sobre tudo a diminuição da pobreza e desigualdade credencia o Equador como peça
importantíssima no cenário sócio-político-econômico na América Latina.
Fonte: http://www.telesurtv.net/noticias
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