quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Hidrelétrica mais Mineração transformam o Pará em um Lago de problemas socioambientais!


A partir de 2017 a VALE S.A promete extrair em Canaã dos Carajás na plataforma S11D algo em torno de 90 milhões de toneladas de minério de ferro por ano e para isso ela investirá algo em torno de R$40 Bilhões, e se der tudo certo no mercado financeiro ela conseguirá recuperar esse recurso em três anos. Com essa grande descoberta vem a notícia da viabilidade da construção da Hidrelétrica de Marabá, essa com todas as característica de que fornecerá energia para Mineração, pois, pensava-se que com a construção da Hidrelétrica de Belo Monte com a diminuição do lago e transformando-a em fio d’água, criou-se a idéia que as outras hidrelétricas seriam também a fio d’água, entretanto a Barragem de Marabá vem com lago, um grande lago de 3.055 km² para gerar “apenas” 2160MW e com custo financeiro de R$ 5 bilhões e custo social de 40 mil pessoas de 12 municípios impactados na região Araguaia-Tocantins. As Hidrelétricas com lagos são mais rentaveis à mineração, pois produz energia o ano todo como é o caso de Tucuruí, diferente de Hidrelétrica a fio d’água, como é o caso de Belo Monte, que tem grande capacidade, mas que segundo o professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP e ex-assessor do Ministério de Minas e Energia,  Célio Bermam  “a capacidade de Belo Monte só poderá ser aproveitada durante 4 meses do ano, quando o volume de águas é maior, em decorrência do regime de chuvas. No restante do ano, a hidrelétrica oferecerá 1 mil MW/h, portanto 10% do seu poder original. Logo, a capacidade instalada média anual será de 4500 MW, que corresponde a 39%, abaixo da medida de produção das demais usinas do país, de 55%”.

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