segunda-feira, 14 de outubro de 2013

MORADORES FECHAM ACESSO AO MUTIRÃO

Fechamento da avenida Bom Jesus

Desde as 8 horas da manhã os moradores do bairro Mutirão, local que abriga o Campus da Universidade do Estado do Pará (UEPA), interditaram a Avenida Bom Jesus, via principal do bairro, e dois Trechos da Avenida Transamazônica, o objetivo é chamar atenção do Prefeito de Altamira, Domingos Juvenil, pois, segundo os moradores o bairro já está há 22 dias sem água e também pela poeira do local. Pela manhã o Secretario de Obras e Viação, Pedro Barbosa, se apresentou ao local e falou que a prefeitura iria enviar um carro pipa para abastecer as casas, entretanto os moradores continuaram com a intervenção das Avenidas, até as 17:30 horas o carro pipa não havia chegado, os moradores exigem a presença do Prefeito e que ele garanta Água e Asfalto!
Essa demanda teve seu ponto crítico no início do ano, no período de Chuvas, pois na Avenida Bom Jesus foi se formando crateras com lama, dificultando o acesso dos moradores e estudantes da UEPA, o Diretório Acadêmico articulou com os estudantes um abaixo assinado com 103 assinaturas denunciando as condições de falta de saneamento e iluminação pública e entregou à prefeitura e o prefeito falou que iria realizar as obras no período menos chuvoso, além disso o bairro sofre com sobrecarga na rede elétrica, pois além de sustentar o Mutirão tem que sustentar os Novos bairros da região como o Paixão de Cristo e Loteamentos Irregulares. Há 3 meses que iniciou o período menos chuvoso, e agora o prefeito fala que só vai fazer a obra de asfaltamento quando a empresa GEL Engenharia, empresa responsável pela construção dos serviços de Coleta de Esgoto, realizar a obra na localidade, e a secretária de Obras e Viação realizou uma obra na área, que foi o aterro dos buracos com barro, e agora está causando um transtorno maior pois há a presença de poeira constante, chega a ser um estado de insalubridade aos moradores, trabalhadores e estudantes.

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sábado, 12 de outubro de 2013

REITOR DA UEPA VISITA CAMPUS DE ALTAMIRA



Reitor da UEPA, Juarez Quaresma, com camisa azul, e Leone Negrão da PROGESP, com camisa branca.



Na última quinta feira (10) o Reitor da Universidade do Estado do Pará, Juarez Quaresma, e o Pró-reitor de Gestão e Planejamento, Leone Negrão, estiveram em visita ao campus IX-Altamira.
Pela manhã os dois conversaram com os servidores do Campus que discutiram uma pauta de reivindicações, entre elas está a construção de um espaço pedagógico para as coordenações adjuntas (Sala do professor), pois o campus não tem um espaço adequado para o trabalho desses professores, inclusive espaço para os professores orientarem os TCCs; outras demandas foram a reforma do campus com a pintura e readequação das instalações elétricas. As 10h30min os dois conversaram, em Assembleia Geral, com os discentes do campus que também discutiram uma pauta sendo elas:

Investimento de R$800 mil: a proposta é que esse recurso seja investido na construção do laboratório de Qualidade Ambiental (Água, Ar e Solo), construção do Auditório e um vestiário masculino e feminino. Segundo o estudante de Engenharia Ambiental, Jackson Dias, “a construção desses espaços é importante para a comunidade acadêmica e para a transamazônica e Xingu, pois na região não existe um laboratório com tamanha qualidade proposta, e que seria atrativo para pesquisadores e motivo de barganha para com as empresas da região.” O Pró-reitor falou que até o fim de novembro sairá o protocolo para a abertura de concorrência de Licitação e enviará esse número para o coordenador do campus;

Assistência Estudantil: na pauta de reivindicações o Reitor falou que a casa do Estudante não era componente da assistência estudantil e que a Universidade não tem recurso para construir e manter a casa, mas na opinião do Movimento Estudantil, a casa do estudante é componente importante de assistência estudantil, pois a casa está relacionada com a permanência e considerando a conjuntura de Altamira (inflação de aluguel, alimento, transporte, cultura...) se torna crucial para vários estudantes continuarem na Universidade, haja vista, diversos alunos serem de municípios fora da região Transamazônica e Xingu, a proposta do Movimento foi a Articulação da Universidade com a ALEPA e políticos para a criação de uma Emenda parlamentar para a construção e a articulação com os prefeitos para a manutenção da casa; Foi debatido a abertura de mais bolsas de assistência Estudantil, estagio e Monitoria, mas nesses dois últimos benefícios é difícil de ser executado em Altamira e no restante dos outros 14 campi do Interior, pois há falta constante de professores, essa falta de professor, segundo a discente de Matemática Juliane Meireles, “causa vontade de desistir do curso”.  Outra demanda discutida foi a falta de livros de Química, pois segundo os discentes não há acervo bibliográfico suficiente e os livros que tem são defasados, o Reitor falou que a causa disso é a coordenadora do curso, que é o responsável por pedir o acervo, pois ela não enviou o pedido para a biblioteca central, perguntado sobre se durante os 3 semestres estudando o curso de Licenciatura em Química o discente Alessandro Almeida falou que nunca viu a coordenadora do curso deles vir em Altamira e a coordenadora Adjunta falou que a comunicação é falha com Belém, segundo ela “eu envio oficio e convite para ela visitar o campus e participar da Semana de Ciências Naturais, mas ela se quer manda resposta;

Micro-ônibus: Esse foi outro assunto discutido na pauta, pois há a necessidade de utilização de um micro ônibus para as atividades de campo, e para a movimentação na região que é isolada da capital, os alunos de engenharia ambiental, Diego Morais e Amanda Moura, falaram que por causa da falta de ônibus os alunos têm que pagar para alugar um, e as vezes sai caro e outras vezes algumas disciplinas não há visita em campo e prejudica a inserção de conhecimento e prática dos discentes. O Reitor reconheceu a necessidade e se comprometeu em articular com políticos para conseguir uma emenda parlamentar. 

Através do compromisso assumido por essa atual gestão da Reitoria em iniciar o processo de licitação para a construção do laboratório e auditório na segunda quinzena de novembro, o Movimento Estudantil de Altamira estará atento a essas datas e cobrará para que elas sejam cumpridas!

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

UEPA abre vagas apenas para um curso em Altamira no vestibular 2014. Por quê? Pra quem?


A Universidade do Estado do Pará (UEPA) lançou edital para vestibular 2014 ofertando apenas vagas para um curso (Educação Física) no Campus IX. O resultado da situação atual do campus de Altamira é um reflexo da situação deplorável da educação no estado do Pará, que não oferece um mínimo de estrutura físico e profissional, para os alunos do ensino médio. Escolas como Polivalente, Dairce Pedrosa, Getúlio Vargas, não possuem cadeiras adequadas, quadras poliesportivas, água tratada, condições climáticas adequadas nas salas de aula. Enquanto isso o governador do estado e secretário de educação estão em suas salas com cadeiras estofadas, central de ar, água filtrada, assessores, ou seja, eles possuem toda a infraestrutura necessária para planejar e melhorar a educação em nosso Pará.
O Pará é o estado que abriga e abrigará a maioria das médias e grandes Hidrelétricas Nacional assim como será, em menos de uma década, o estado com maior lavra de minério do Brasil. Onde está a articulação do Governo do Estado e da Universidade para o investimento dos Royalties dessas indústrias na formação de profissionais em educação, saúde e tecnologia (ou seja), na UEPA?
O nosso estado é RICO em matéria prima, mas estamos entregando esses recursos naturais às grandes empresas. Por isso que não há investimento na formação de profissionais de educação, saúde e tecnologia. Por exemplo: Parauapebas, Barcarena, Altamira, Itaituba, Marabá são os polos de extração de recursos naturais, e em Altamira, município que aumentou a população em 50% em dois anos, está ofertando vagas para o curso de Educação Física, então será que há necessidade nesse momento de formar profissionais nessa área, se o campus já tem 4 turmas em andamento, será que não há necessidade maior de formar educadores de ciências naturais em química ou biologia, ou até, será que não é mais necessário reabrir uma turma de enfermagem, já que a região afetada pela implantação do Aproveitamento Hidrelétrico de Belo Monte é constituída por 11 municípios, e desses apenas altamira possui campus universitário da UEPA.

É importante ressaltar do processo de interiorização que a UEPA realiza, pois se destaca nacionalmente, mas é chegada a hora desse processo se tornar qualitativo também, e isso depende do interesse do governo do estado, mas se o governo não estiver interessado, isso se torna uma luta do Reitor, Coordenadores de interiorização, Professores e alunos de toda a Universidade do Estado do Pará!!

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Manifestação por 'DIREITOS JÁ' volta às ruas de Altamira com mais intensidade!


Seguindo o apelo Nacional para Paralisação dos Sindicatos e Movimentos Sociais e Populares, ontem  (quinta feira 11) o Município de Altamira parou. Pela manhã foram os Sindicatos dos bancários e Urbanitários que saíram as ruas para reivindicar melhores condições de trabalho, pois com o acúmulo populacional aumentaram os serviços, mas não as gratificações, os bancários exigem novas agências, principalmente do Banco do Brasil e Caixa Econômica, pois esses bancos são quem liberam o pagamento dos serviços do governo Federal, Municipal e o pagamento dos 20 mil trabalhadores da Norte Energia e Consórcio Construtor de Belo Monte.
A tarde, a Juventude Altamirensese concentrou em frente ao Ginásio poliesportivo da brasilia as 17 horas e saíram as ruas da periferia para exigir "DIREITOS JÁ", o movimento que leva esse nome é a unificação de várias representações populares. A primeira Manifestação (27/06) foi para exigir as Condicionantes que a Norte Energia se comprometeu em Altamira para mitigar os impactos da Construção do Aproveitamento energético da Hidrelétrica de Belo Monte, ontem a exigência era por políticas públicas, a Manifestação encerrou as 19 horas em frente a prefeitura, os manifestantes foram recebidos pelo prefeito em exercício Joel Mendes e alguns secretários da administração pública, depois de debates acalorados uma comissão foi recebida pelo então 'prefeito' e conversaram durante 45 minutos, e foi marcado para hoje (sexta feira 12) uma reunião com o Prefeito Domingo Juvenil no gabinete da prefeitura.
Mesmo com a reunião marcada os manifestantes, compostos por trabalhadores, estudantes, donas de casa, etc, prometeram não parar com as Manifestações!

Por: Jackson Dias



segunda-feira, 6 de maio de 2013

IV SCIEN INICIA COMO CARRO CHEFE DOS EVENTOS CIENTÍFICOS DA UEPA-ALTAMIRA





Hoje (06) teve inicio a IV Semana de Ciências Naturais (SCIEN), o evento ocorrerá até sexta feira (10) e contará com Palestras, Oficinas, Minicursos, Videoteca festa Maiana.
A mesa do evento foi composta pelo Coordenador do Campus, Gileno Edu; Coordenadora Adjunta do curso de Ciencias, Stherphanie Matos; Presidente do Diretório Acadêmico, Jackson Dias; Professor da UFPA, Ulisses Albino, Coordenadora Pedagógica, Ana Miléo, Vice Presidente do Centro Acadêmico de Ciências Naturais, Geysiane Costa, Representante da Fundação Tocaia e Representante da Prelazia do Xingu.

O evento iniciou com o mestre de Cerimonias, Francivaldo Mendes, convidando os participantes para a composição da mesa, em seguida todos cantaram o Hino Nacional.
Para iniciar o uso da palavra, o coordenador executivo da fundação tocaia se pronunciou, dizendo que o material produzido na fundação tocaia estava a disposição dos acadêmicos para utilização em pesquisas e projetos O representação da prelazia do Xingu agradeceu o convite dizendo estar surpreso e lisonjeado. O Professor da UFPA, Dr. Ulisses Albino, se pronunciou ressaltando a importância das palestras e minicursos e das semanas acadêmicas na vida dos universitários. A Vice-presidente do centro acadêmico, Geysiane Costa, agradeceu a presença de todos os presentes e falou um pouco sobre a organização da semana e do centro acadêmico. O Presidente do diretório acadêmico, Jackson Dias, parabenizou o evento e a evolução dos acadêmicos no empenho da IV SCIEN. A Assessora pedagógica, Ana Miléo, ressaltou  a importância das ciências em poder melhorar o meio em que vivem e da produção acadêmica. O Coordenador do campus, Gileno Edu lameira, se diz feliz pela ocasião também ser voltado para a comunidade e pelo evento já estar em alto nível com a presença de mestres e doutores para o debate e que a Universidade deve sempre ultrapassar as paredes da sala de aula em forma de eventos integradores. A Coordenadora adjunta do curso de ciências naturais, Stephane Matos, citou uma frase de Mario Covas “no Brasil quem tem ética e considerado anormal” e convidou a todos então a serem Anormais. Declarando então aberta todas as atividades das ciências naturais.



Por: Mayara Almeida

segunda-feira, 29 de abril de 2013

II JORNADA DOS POVOS INDÍGENAS TEVE REPRESENTANTE DISCENTE DA UEPA





 Nos últimos dias 23 a 25 de abril ocorreu a II Jornada dos Povos Indígenas, evento realizado pela Juventude Universitária Pelas Causas Indígenas (JUCI) em parceria com os alunos de Jornalismo da Instituição de Ensino Superior (IES) Estácio FAP em Belém-PA e orientados pela professora Msc. Viviane Menna Barreto da mesma IES.
No dia de encerramento do evento (25) um discente da Universidade do Estado do Pará Campus IX Altamira, Jackson Dias, foi um dos destaques, ele estuda no 5ª período do curso de Engenharia Ambiental; é presidente do Diretório Acadêmico; diretor de interiorização do D.C.E. UEPA; vice-presidente da União da Juventude Socialista de Altamira e no ano 2012 teve 5 trabalhos aprovados em eventos científicos municipais, estaduais e nacionais. Por representar a UEPA no evento a PROGESP e a coordenação do campus ajudou o discente com as passagens.
No último dia, além de Jackson Dias, a mesa de palestrantes era composta pelos Indígenas: Juma Xipaia, moradora da região do Xingu e caloura do curso de direito da UFPA; Eliene Putira Sacuena, estudante de biomedicina na UFPA; Ubirajara Sompre, vereador no município de Marabá-PA; Ativistas: Rafael Correto, Xingu Vivo Para Sempre; Karla Ataíde, Vegetarianos Em Movimento (VEM) e bacharel em Direito; Maurício Matos, Xingu Vivo Para Sempre e funcionário Público; Promotora Agrária: Msc. Isabel Blaskovsy; Doutores: Dra. Ana Maria Magalhães e Dr. em Sustentabilidade Girolamo Treccani.
Com o tema “IMPACTOS OCORRIDOS EM TERRAS INDIGENAS (TIs), OCASIONADOS POR GRANDES OBRAS NA AMAZONIA, FINANCIADAS PELO BNDES” a apresentação do estudante e militante, Jackson Dias, foi a mais demorada cerca de 25 minutos e a abaixo estão os principais pontos que ele falou:

O custo total do AHE Belo Monte será de R$28,9 Bilhões e o BNDES concederá R$22,5! Por quê? 

Porque essa obra é de grande risco econômico, pois na área de influencia direta e indireta atingirão 11 municípios, 10 terras Indígenas, dezenas de propriedades rurais além da biota da região. Pela magnitude desses impactos as empresas que elaboraram o EIA/RIMA do AHE Belo Monte desistiram de entrar no leilão, e várias outras empresas privadas também, então fora formado o grupo Norte Energia que é composto por: Eletrobrás, Chesf, Eletronorte, Petros, Funcef, Grupo Neoenergia, Cemig, Light, J. Malucelli Energia, Vale e Sinobras. E com o leilão que durou 7 minutos esse grupo arrematou a obra e a norte energia contratou o serviço do Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM) grupo composto por várias empresas privadas inclusive as empreiteiras que realizaram o EIA/RIMA de Belo Monte.
Quais as Terras Indígenas (TIs) que serão mais afetadas?
Será a TI Paquiçamba, TI Arara da volta grande do Xingu e a TI Juruna do Km 17. As duas primeiras sofrerão com a vazão reduzida da “Volta Grande do Xingu”, este é um trecho de 100 km que o rio perderá grande parte das aguas por causa do lago de 516 km², essas TIs sofrerão principalmente no período do verão, onde será dificultada a navegação e a alimentação, pois os índios sobrevivem, sobretudo se alimentando dos peixes, que por sua vez sofrerão com a falta de vegetais para se alimentarem, haja vista as florestas aluviais e vegetação dos pedrais sofrerem diretamente pela falta de sazonalidade dos águas do Xingu nesse período. Segundo o IBAMA a Norte Energia deverá liberar a água do lago no período do verão para que os indígenas tenham um mínimo de condições para sobreviverem, entretanto, se isso acontecer a Hidrelétrica poderá ficar sem produzir energia durante esse período, o que significaria um fracasso do empreendimento em termos financeiros, portanto, explica porque é o governo federal que está bancando 77,85% dessa obra. A TI Jurunas do Km 17 está sendo afetada, pois ela está as margens da BR 230 (rodovia Transamazônica) e da PA 415 e desde o inicio da obra o movimento nessas estradas aumentou de forma significante e isso causa transtornos audiovisuais, além do perigo de acidentes no trânsito contra a vida dos índios.

Belo Monte Versus TI Arara da Volta Grande Versus Belo Sun.

A volta Grande do Xingu, que sofrerá com a vazão reduzida num trecho de 100 km, será alvo da extração de ouro por uma grande mineradora. Na década de 70 algumas áreas foram invadidas e transformadas em garimpos clandestinos, durante vários anos houve conflitos entre garimpeiros e indígenas nas regiões que são atualmente o garimpo do galo, ouro verde e vila da Ressaca, com a abertura desses garimpos ocorreu além da violência contra os índios existe a contaminação dos índios por doenças, prostituição e alcoolismo, fatores que transformaram a realidade social desses grupos indígenas e que agora vários descendentes deles já trabalham nesses garimpos. As áreas de garimpos clandestinos são hostis, pois os trabalhadores geralmente são em maioria analfabetos e cresceram em famílias desestruturadas, por esses fatores os garimpeiros acabam gastando o dinheiro, que adquirem da extração do ouro, com prostitutas e bebidas alcoólicas e por isso não conseguem sair desses locais para terem uma vida mais saudável, poucos são os garimpeiros que conseguem construir um patrimônio sólido.
Em março de 2012 foi publicado o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) para a extração de ouro nessa mesma região e a empresa responsável será a Belo Sun Mineração Ltda, que é uma subsidiária brasileira da Belo Sun Mining Corporation pertencente ao grupo Forbes & Manhattan Inc., um banco mercantil de capital privado que desenvolve projetos de mineração em todo o mundo. A área de extração será a mesma dos garimpos que já estão alojados na região, a previsão da empresa é que serão criados cerca de 2100 empregos direta e indiretamente e a será extraído 50 toneladas de ouros nos anos de funcionamento do empreendimento, em valores atuais a Belo Sun faturará cerca de US$ 2,8 BILHÕES e segundo o RIMA ela investirá “apenas” US$ 380.077.000,00, ou seja, haverá um superávit de sete vezes mais.
A TI Arara da Volta grande já sofrerá diretamente por causa da construção da terceira maior Hidrelétrica do Mundo, e atualmente com a futura extração de ouro por uma multinacional perto de suas áreas, além da falta de alimentos e de navegabilidade, agora eles poderão sofrer exaustivamente com o alcoolismo, prostituição, doenças, perca de sua cultura, invasão de suas terras e principalmente sua identidade que eles conseguiram manter através de centenas de anos justamente através das cachoeiras da volta grande que não deixaram os holandeses e jesuítas chegarem a região no século XVII!
Se você tivesse um lugar só seu, onde você não precisasse de mais nada, só cultivar, se alimentar, realizar cerimonias, dormir, vivendo em perfeita harmonia e saúde com sua mulher ou homem e seus filhos e que nesse mesmo lugar estivesse enterrado os corpos de seus parentes, pais ou filhos ou os dois, por exemplo, e alguém invadir seu local sagrado levando doenças, vícios e te transformassem em escravo da sua própria terra?
A II Jornada dos Povos Indígenas foi um momento importante para os Universitários, pois eles puderam conhecer a realidade de como os índios são tratados, uma vez que até hoje eles são colonizados, pois estão entregando as terras e o nicho ecológico deles para os “brancos” novamente, então é chegado o momento que a Juventude comece a ocupar esses espaços de debate e possa construir um Brasil que tenha orgulho de seus povos tradicionais e uma Juventude consciente que podemos sim transformar nosso país em um Modelo de Desenvolvimento SUSTENTÁVEL e chegaremos a isso se diminuir o consumo de automóveis e investir em transporte público; em acabar com Hidrelétricas e investir em energia solar, que é mais barato se colocar na conta das hidrelétricas os impactos sócio-culturais; reformar as linhas de transmissões das hidrelétricas que o país já possui...! 

BIBLIOGRAFIA

2: RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL (RIMA). Aproveitamento Hidrelétrico Belo Monte, 2009.
3: RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL (RIMA). Projeto Volta Grande, 2012.


Fotos do evento: 














quarta-feira, 20 de março de 2013

Os Discentes do Movimento Estudantil da UEPA-Altamira Mobilizaram o bairro Mutirão no Domingo (17)




No último domingo (17) os discentes do Campus IX Altamira da Universidade do Estado do Pará organizaram o "I Circuito Multidisciplinar entre Discentes e Comunidade", o objetivo do evento foi levar o conhecimento que os discentes adquiriram e adquirem durante a graduação para repassar as crianças e os pais do Bairro Mutirão.
O presidente do Diretório Acadêmico, Jackson Dias, falou que se a UEPA é uma Universidade Pública então os discentes devem devolver o investimento da comunidade em forma de educação. As crianças e os pais adoram o evento e pediram que ele se torne regular.
Com o Tema: Salubridade Ambiental e Qualidade de Vida, as crianças foram recebidas pelos discentes através de educação ambiental, onde eles aprenderam sobre a coleta seletiva. Os pais e os calouros do Campus receberam Palestras sobre Osteoporose e Saneamento Básico.
No fim do evento foi oferecido lanche as crianças, comprado com o dinheiro dos próprios acadêmicos, e entregue os Brinquedos arrecadados durante a Semana dos Calouros do Campus.
Os representantes do Movimento Estudantil junto com a Coordenação do Campus irão Institucionalizar o projeto junto a PROEX!
O baixo está as fotos do Evento:



















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