O objetivo da CPI é investigar os motivos da Norte Energia não ter reconhecido as 370 famílias que foram cadastradas pela empresa, mas que ela se negou a reconhecer.
A criação da CPI foi uma luta do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), pois a Norte Energia fechou todos os caminhos de diálogos em relação a esse assunto. No final do ano passado o MAB convidou os vereadores para uma reunião na comunidade e surgiu a possibilidade de abertura dessa CPI.
Na manhã dessa terça-feira (18) aconteceu a primeira audiência da CPI e foram intimados os representantes do MAB e o representante da Associação de Moradores do Bairro Jardim Independente 1 (AMBAJI) para prestarem esclarecimentos sobre o que eles sabem em relação as famílias cadastradas.
Os depoimentos do Jackson Dias (MAB) e do Izan Passos (AMBAJI) foram contundentes e afirmaram a responsabilidade da Norte Energia em realocar as famílias e a responsabilidade da prefeitura em restaurar a lagoa.
Os dois depoimentos se basearam nos pareceres da Diretoria de Licenciamento Ambiental (DILIC) do IBAMA n°23/2018 e n°69/2018 que deixam claros a responsabilidade da Norte Energia em reconhecer as famílias que moram em residências que não possuem condições de receberem as ligações intradomiciliares que opere por gravidade.
A CPI seguirá escutando outras instituições que acompanham essa situação das famílias do Independente 1.
Nenhum comentário:
Postar um comentário