A geração comercial da 3ª turbina
do Sítio Pimental foi autorizada no dia 5 de agosto pela Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel). Agora, a Casa de Força Complementar de Belo Monte já
opera com 116,4 MW, o que corresponde a 50% dos 233,1 previstos.
Com a autorização da Aneel para geração comercial da
terceira unidade geradora em Pimental, Belo Monte passa a operar com cinco
turbinas, das quais três são de 38,8 MW, da Casa de Força Complementar, e duas
de 611,1 MW, da Casa de Força Principal, no Sítio Belo Monte, a maior do
complexo hidrelétrico. As obras de montagem eletromecânica continuam e a
previsão é que uma nova turbina inicie a geração comercial a cada dois meses.
A Casa de Força Complementar, em Pimental, corresponde a
apenas 3% dos 11.233,1 MW que serão gerados quando o empreendimento estiver
concluído, em 2019. A usina complementar está em construção na área do
vertedouro, na Volta Grande, no Rio Xingu. As turbinas de Pimental são
posicionadas na horizontal para aproveitar a passagem da água do Reservatório
Xingu. Parte da água do rio é desviada para um canal artificial de 20
quilômetros, construído pela Norte Energia, para levar a água ao Reservatório
Intermediário, que fornece água para movimentar as unidades geradoras da Casa
de Força Principal, no Sítio Belo Monte.
O canal artificial
desviou parte da água da Volta Grande do Xingu, a quantidade é tão grande que já
está impactando a biodiversidade de cerca de 100km da Volta Grande do Xingu, no
entanto, a Norte Energia nem o IBAMA sabem quantificar os impactos, para isso
uma das condicionantes da Licença de Operação é monitorar essa região conhecida
como Trecho de Vazão Reduzida até 2025, ou seja, a Norte Energia primeiro
ocasionou o impacto para depois quantificar, isso mostra a que interesse serve
o modelo energético.